O Fim do Mundo, de Joaquim Manuel de Macedo.
Muitos leitores brasileiros aficcionados por ficção (o trocadilho é grátis) são quase unânimes em lamentar: "Na era de ouro da ficção científica não tivemos escritores brasileiros do gênero." Eu falo da época de H G Wells e Julio Verne.
Mas tenho o prazer de informar que estão enganados! Embora eu deva admitir que a qualidade não é tão boa quando um livro de H G Wells; mas, sim, muitos escritores brasileiros, na mesma época de H G Wells, fizeram tentativas bem sucedidas dentro do gênero ficção científica.
O que acontece, como eu tenho abordado várias vezes, é que as escolas se recusam a apresentar o lado fantástico da literatura clássica brasileira, pois a fantasia, que é o gênero mais bem sucedido da literatura, ainda é considerado subversivo pela classe "intelectual" brasileira. Os professores de literatura se restringem a nos apresentar só aqueles romances chatinhos. Por isso o meu esforço em resgatar a literatura fantástica criada durante a era clássica brasileira.
Hoje eu apresento a vocês uma obra de um pioneiro da ficção científica (proto-sci-fi, na verdade) do Brasil: Joaquim Manuel de Macedo, com sua obra "O Fim do Mundo", uma história no subgênero da ficção científica "Apocalíptico."
Não digo que é uma obra do nível de Júlio Verne, mas foi um bom ensaio de literatura fantástica no Brasil, ainda no século XIX, que vale a pena ser lido.
Se você está curioso para saber como foi esse ensaio, vide o link para a obra digitalizada de Joaquim Manuel de Macedo; não reparem na escrita, não são erros de ortografia, mas o jeito como o português era escrito na época, ok?
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