Guia da Insônia #18 Raul Brandão
Raul Brandão (1867-1930)
Este escritor português do final do século XIX e início do século XX tinha um estilo expressionista, quer dizer, ele buscava expressar, em seus textos, sentimentos e impressões oriundas do âmago de si mesmo e não de uma mera descrição da realidade.
Por isso escritores expressionistas tendem a produzir obras perturbadoras, sem a pretensão de escrever um horror ou terror propriamente ditos.
É esse terror "sem querer" que vemos em muitos textos de Raul Brandão, onde ele aborda assuntos extremamente complexos, filosóficos e por vezes macabros. Ao final, nos damos conta que ficamos aterrorizados com personagens que podem muito bem existir por aí; as vítimas trágicas ou mesmo os vilões... podem ser qualquer um! Até nós mesmos!
Mas nem toda a obra do escritor é assim agressiva. Filho de um pescador, Raul Brandão também retratou a marásmica vida de pequenos pescadores portugueses, e, com suas vívidas descrições nos faz sentir cada cor, cheiro e temperatura que esses pescadores sentiram em suas vidas. Esse tipo de texto já pode ser mais atrativo para os amantes de livros de aventura.
A Pesca da Baleia e outras Narrativas. Aqui o escritor continuar descrevendo a ilha de Açores, focando agora nas comunidades pesqueiras que se instalaram nas ilhas.
A Farsa. Terror Psicológico. Candidinha é uma velha subestimada e marginalizada pela sociedade. Mas a verdade é que ela se faz de subserviente para, de forma manipuladora, espalhar o caos e a maldade para todos os que estão à sua volta.
Estilos: Romantismo, Expressionismo.
Por isso escritores expressionistas tendem a produzir obras perturbadoras, sem a pretensão de escrever um horror ou terror propriamente ditos.
É esse terror "sem querer" que vemos em muitos textos de Raul Brandão, onde ele aborda assuntos extremamente complexos, filosóficos e por vezes macabros. Ao final, nos damos conta que ficamos aterrorizados com personagens que podem muito bem existir por aí; as vítimas trágicas ou mesmo os vilões... podem ser qualquer um! Até nós mesmos!
Mas nem toda a obra do escritor é assim agressiva. Filho de um pescador, Raul Brandão também retratou a marásmica vida de pequenos pescadores portugueses, e, com suas vívidas descrições nos faz sentir cada cor, cheiro e temperatura que esses pescadores sentiram em suas vidas. Esse tipo de texto já pode ser mais atrativo para os amantes de livros de aventura.
Sugestões de leitura:
Obras em domínio público
A Morte do Palhaço/O Mistério da Árvore. 1926. Terror Psicológico. Traz duas histórias: um palhaço em decadência emocional não apenas devido ao fato de que a mulher que ele ama não o leva à sério, ele também não se leva à sério;
e a história de uma grotesca árvore.
e a história de uma grotesca árvore.
As Ilhas Desconhecidas. 1926. Aventura. Raul Brandão descreve uma expedição que participou para o arquipélago de Açores, ilhas um tanto inexploradas na época.
O Doido e a Morte. 1867. Dramaturgia. Nesta peça de teatro, um doido entra no gabinete de um político portando uma bomba. Os diálogos seguintes expressam ideias sobre vida após a morte.
A Farsa. Terror Psicológico. Candidinha é uma velha subestimada e marginalizada pela sociedade. Mas a verdade é que ela se faz de subserviente para, de forma manipuladora, espalhar o caos e a maldade para todos os que estão à sua volta.
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