Guia da Insônia #10 - Vitor Hugo
Estilo: Ficção Histórica, Aventura, Gótico
O criador de um dos monstros mais clássicos de todos os tempos, O Corcunda de Notre-Dame, Victor Hugo é mais conhecido como um poeta. Mas escreveu uns poucos romances, não chega a dez, alguns bastante extensos, que o consagram como um escritor de ficção, inclusive horror e aventura; merecendo uma análise nessa série de artigos, "Guia da Insônia."
Ele foi um dos mais influentes escritores franceses do século XIX. Filho de um general do próprio Napoleão, os temas dos livros desse escritor não raro eram cheios de ação e perseguição, muitas vezes girando em torno da pena de morte, da qual o escritor era contra.
Alguns dos mais icônicos personagens da atualidade, pelo visto, foram inspirados pelos personagens de Vitor Hugo. COmo exemplo, podemos citar o coringa
Sugestões de leitura:
Os Miseráveis. Esse extenso romance de aventura e ação, que pode chegar a mil páginas, dependendo da edição, conta a história de Jean Valjean, um homem que foi preso por roubar lenha para aquecer seus filhos. Entre fugas e capturas, Vitor Hugo nos apresenta diversos outros personagens, cada um dando seu nome para um volume do livro.
O Homem que Ri. Uma história sombria sobre um garoto que foi sentenciado a ter seu rosto desfigurado por conta da traição do pai, a ideia era fazer a criança sempre apresentar um sorriso forçado, pelo resto da vida. Ele e uma menina cega são adotados pelo dono de um circo itinerante. O rapaz passa a então a ser uma atração bizarra de circo conhecido como O Homem que Ri.
Sendo considerado um horror muito minimalista; pois nada de realmente assustador acontece durante a trama. A história apenas conta o drama desse homem. Vitor Hugo usa o teor sombrio da sentença doentia do protagonista, o desconforto de imaginar uma pessoa que sempre expõe um sorriso ensandecido diante de tudo, a crueldade das pessoas em se divertirem com a desgraça do rapaz e o sofrimento psicológico do protagonista, para gerar o medo.
Em O Homem que Ri, o protagonista é o monstro e a vítima, e ficamos nos perguntando quão psicopata é própria raça humana... Um romance interessantíssimo, altamente recomendado para quem quer conhecer a a obra de Vitor Hugo.
Sem deixar de citar o personagem como sendo a óbvia fonte de inspiração para o Coringa, vilão de Batman, nos quadrinhos.
Sendo considerado um horror muito minimalista; pois nada de realmente assustador acontece durante a trama. A história apenas conta o drama desse homem. Vitor Hugo usa o teor sombrio da sentença doentia do protagonista, o desconforto de imaginar uma pessoa que sempre expõe um sorriso ensandecido diante de tudo, a crueldade das pessoas em se divertirem com a desgraça do rapaz e o sofrimento psicológico do protagonista, para gerar o medo.
Em O Homem que Ri, o protagonista é o monstro e a vítima, e ficamos nos perguntando quão psicopata é própria raça humana... Um romance interessantíssimo, altamente recomendado para quem quer conhecer a a obra de Vitor Hugo.
Sem deixar de citar o personagem como sendo a óbvia fonte de inspiração para o Coringa, vilão de Batman, nos quadrinhos.
O Corcunda de Notre-Dame. De forma alguma eu deixaria de citar essa obra icônica de Vitor Hugo. Onde o escritor se concentra em contar o drama vivido pelo monstro.
O medo, o horror, o bizarro, o grotesco, estão ali, e muito presentes. Mas como acontece em O Homem que Ri, o monstro é a vítima, e sentimos muito medo e nos identificamos com o protagonista porque, psicologicamente falando, todos temos um corcunda dentro de nós: aspectos de nossa personalidade que mantemos escondidos dentro da nossa imensa "catedral."
Os Trabalhadores do Mar. Nesse romance com toques de aventura, um rapaz quer impressionar a moça que gosta tentando recuperar um motor à vapor de um navio afundado (na época, esses motores eram considerados maravilhas da engenharia). Lembremos da dificuldade dessa tarefa na época em que o livro se passa, sem equipamentos, nem sonares...
Link de interesse:
Desenhos de Vitor Hugo
O medo, o horror, o bizarro, o grotesco, estão ali, e muito presentes. Mas como acontece em O Homem que Ri, o monstro é a vítima, e sentimos muito medo e nos identificamos com o protagonista porque, psicologicamente falando, todos temos um corcunda dentro de nós: aspectos de nossa personalidade que mantemos escondidos dentro da nossa imensa "catedral."
Os Trabalhadores do Mar. Nesse romance com toques de aventura, um rapaz quer impressionar a moça que gosta tentando recuperar um motor à vapor de um navio afundado (na época, esses motores eram considerados maravilhas da engenharia). Lembremos da dificuldade dessa tarefa na época em que o livro se passa, sem equipamentos, nem sonares...
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