A Verdadeira História de Asgaard
O conto abaixo é uma extensão imaginária das poesias nórdicas referentes aos Vanir, deuses esquecidos da mitologia nórdica. Pelo visto, a violenta civilização nórdica, outrora pacifica e agrária, mudou os deuses de seu folclore para se encaixar melhor em seus novos ideias de conquistas e pilhagens.
Supondo que esses deuses realmente tenham existido, é isso que eu imagino ter acontecido:
Supondo que esses deuses realmente tenham existido, é isso que eu imagino ter acontecido:
A verdadeira História de Asgaard
A incontáveis eras atrás, o panteão que regia a civilização nórdica era diferente. Era composto pelos Vanir. Deuses inteligentes e pacíficos. A principal atividade deles era compreender a magia e utilizá-las para beneficiar a humanidade. Também eram ótimos guerreiros mas só travavam guerra como último recurso, pois, diferente do panteão posterior, não sentiam prazer na violência.
Um deus muito popular em Asgaard, era o Niord. Um explorador que viajava até os lugares mais remotos daquela terra encantada. Podia acalmar as águas a até mesmo o fogo! Após se apaixonar pela natureza de Asgaard, casou-se com ninguém menos do que a Mãe Natureza, uma rainha que regia a flora e a fauna de florestas remotas além das montanhas do castelo de Vaal-Hala; outrora sem a necessidade de um nome próprio, Niord passou a chamá-la de Niertú. Com Niertú, Njord tornou-se pai de Freyr e Freya. As crianças ficaram com o pai, pois a rainha Niertú não podia deixar a floresta.
Freya criou a arte mágica que chamou de Seidr, que envolvia a manipulação das energias emocionais, a precognição e a telepatia. Seu colar possui poderes mágicos secretos que somente ela conhece. Com Seidr ela podia iludir seu alvo de diversas formas, inclusive com a invisibilidade.
Seu irmão Freyr aprendeu com sua irmã a magia dela e a diversificou em psicocinese. Com a qual podia alterar a natureza, acelerar crescimento das plantas e também mover sua espada para que lutasse de forma remota. Freyr sussurrava palavras para aumentar sua convicção no que queria e assim, sua capacidade psicocinética. Chamou sua arte mágica de Galdr.
Freya, usando Seidr, entrou em transe e descobriu que haviam muitos outros mundos, outros universos, inúmeros seres e maravilhas. Seu irmão, com o braço em seus ombros e seu pai segurando-lhe uma das mãos, se maravilharam enquanto Freya, ainda em transe e com os olhos cheio de lágrimas, descrevia as maravilhas que via. Ficaram especialmente fascinados com o plano que chamaram de Midgard, especialmente o mundo que chamaram de Mannheim. e os habitantes desse mundo e sua sede por conhecimento e por evolução intelectual.
Freyr e Freia não se contiveram e espalharam a notícia e suas descobertas.
Os Vanir criaram o Bi-Frost para terem contato com o povo que passaram a amar, os terrestres. A chamada terra de Midgard, compreendia todos os muitos planetas que giravam, e suas estrelas que se aglomeram e dançavam ao longo das eras. Mas eram os terrestres o povo preferido dos Vanir; por isso a Bi-Frost levava diretamente ao planeta dos terrestres: Mannheim, ou Terra, para nós.
Os Vanir fizeram contato com o povo nórdico a algumas dezenas de milhares de anos atrás e lhes ensinaram magia, náutica e agricultura.
Aos nórdicos, Freya ensinou Seidr e Freyr ensinou Galdr. Os nórdicos tiveram uma facilidade maior em aprender a arte de Freya e usaram Seidr para manter contato shamanístico com ela e seu irmão, mesmo quando os deuses estavam fora de Midgard.
Embora nunca tivessem compreendido muito bem a magia Galdr, de Freyr, eles aprenderam com Freyr a fazer as plantas crescerem mais saudáveis, recitando encantos ensinados pelo deus; Freyr tornou-se, então, para os nórdicos, o deus da agricultura e da fertilidade.
Freyr se tornou o patrono da agricultura e da virilidade para a civilização nórdica e Freya, a Deusa do Amor e da Magia.
O pai de Freya e Freyr, Niord, ficou encantado pelos mares de Mannheim. Não haviam mares tão vastos em Asgaard. Niord passou muito tempo em Mannheim navegando por esses oceanos e ensinando náutica e pesca aos nórdicos. Niord se tornou um deus dos Mares para os nórdicos. E, por extensão, dos ventos, da pesca e da caça.
Mas havia outro clã de deuses em Asgaard, engajados em obter fama, poder e riquezas, o oposto dos princípios dos Vanir – Estes eram os Aesir, que incluía todos os deuses nórdicos, agora mais populares: Odin, Thor, Loki, Balder…Antes ocupados em suas guerras com os gigantes, agora tinham tempo de sobra para mais pilhagens.
Os Aesir viram nos homens um potencial guerreiro e ambicionaram conquistar toda a Manheim, que era, e ainda é, cheia de ouro e preciosidades. Então também se fizeram conhecer pelo povo nórdico e os ensinaram a arte da guerra e contaminou-os com ambição e materialismo.
Freya ficou furiosa com os Aesir e decidiu adverti-los. Foi até Vaal-Halla, o castelo de Odin, para dar sua advertência. Com Seidr, ela se disfarçou e se fez parecer idosa e se identificava com o nome de Gullveig; nome este que era bem sugestivo pois significava: “O ouro que embriaga”.
Após ter recebido a advertência, os Aesir esfaquearam Gullveig e a queimaram; mas ela, como deusa disfarçada, sempre ressurgia. Tentaram executar Freya três vezes; incapazes de matá-la, mantiveram-na em cativeiro.
Os Vanir não toleraram esse insulto e seguiram em marcha para Vaal-Halla. Odin lança sua Gugnir sobre o exército Vanir. Thor evoca tempestades com sua Miolnir. Mas nem mesmo essas poderosas armas foram capaz de deter a fúria dos Vanir.
Os Vanir derrubam as muralhas de Vaal-Hala, resgataram Freya e a levaram de volta para suas terras que, nessa época, também ficavam em Asgard.
Odin não se dá por vencido e, depois de organizar um exército, marcha para as terras dos Vanir. Mas estes, embora fossem deuses de paz, estavam preparados para se defender de Odin e seu exército.
Ao final de muitas batalhas dolorosas de ambos os lados, uma trégua foi decidida; embora essa trégua fosse um mero eufemismo para a derrota dos Vanir. Esse acordo foi muito mais favorável aos Aesir. O resultado do acordo foi, nada menos, que o banimento dos Vanir das terras de Asgard. Assim os Aesir, agora donos exclusivos do Bifrost, a ponte que liga a terras dos deuses a Midgard, a terra dos homens, tinham acesso aos humanos e se tornaram os novos deuses majoritários.
Os Aesir transformaram os nórdicos em grandes guerreiros sedentos por sangue. Embora, lá no fundo, ainda conservavam algo da nobreza e da inocência de seus antigos deuses.
A magia do povo nórdico, que fora ensinada por Freya, foi enfraquecendo pela ambição e a violência aprendida dos Aesir. O culto aos Vanir tornou-se uma religião minoritária e perseguida, tendo sobrevivido, oculto, entre umas poucas famílias escandinavas.
Os Vanir aceitaram o distanciamento com a humanidade, mesmo desejando de coração voltarem a ter contato com a raça humana que, mais do que meros acólitos, tornaram-se seus amigos.
A lenda diz que a terra dos elfos foi presentada pelos elfos gentilmente a Freyr, quando, ainda criança, deixou seu dentinho em baixo do travesseiro. Você acreditou mesmo nessa história? Habilmente distorcida pelos Aesir para que nós, os humanos, nunca saibamos de suas guerras injustas? A terra dos elfos, Alfar, foi para onde os Vanir encontraram refúgio de seu banimento.
Os irmãos Freyr e Freya ajudaram os elfos da luz, de Alfheim a conviver com os seus irmãos obscuros de Svartalfheim. Os Vanir vivem agora em Vanaheim, nas terras élficas do entardecer, nem na escuridão de Svartalfheim, nem na luz de Alfheim. Feitos reis pelos elfos, agora os diplomáticos Vanir têm a difícil tarefa de manter a paz entre os elfos da luz e os elfos da escuridão.
Algumas vezes, os dois irmãos somem de vista por algumas semanas, e os elfos perguntam-se entre si:
“Teriam eles encontrado um meio de voltar a visitar seus amigos humanos, em Mannheim?”
Um deus muito popular em Asgaard, era o Niord. Um explorador que viajava até os lugares mais remotos daquela terra encantada. Podia acalmar as águas a até mesmo o fogo! Após se apaixonar pela natureza de Asgaard, casou-se com ninguém menos do que a Mãe Natureza, uma rainha que regia a flora e a fauna de florestas remotas além das montanhas do castelo de Vaal-Hala; outrora sem a necessidade de um nome próprio, Niord passou a chamá-la de Niertú. Com Niertú, Njord tornou-se pai de Freyr e Freya. As crianças ficaram com o pai, pois a rainha Niertú não podia deixar a floresta.
Freya criou a arte mágica que chamou de Seidr, que envolvia a manipulação das energias emocionais, a precognição e a telepatia. Seu colar possui poderes mágicos secretos que somente ela conhece. Com Seidr ela podia iludir seu alvo de diversas formas, inclusive com a invisibilidade.
Seu irmão Freyr aprendeu com sua irmã a magia dela e a diversificou em psicocinese. Com a qual podia alterar a natureza, acelerar crescimento das plantas e também mover sua espada para que lutasse de forma remota. Freyr sussurrava palavras para aumentar sua convicção no que queria e assim, sua capacidade psicocinética. Chamou sua arte mágica de Galdr.
Freya, usando Seidr, entrou em transe e descobriu que haviam muitos outros mundos, outros universos, inúmeros seres e maravilhas. Seu irmão, com o braço em seus ombros e seu pai segurando-lhe uma das mãos, se maravilharam enquanto Freya, ainda em transe e com os olhos cheio de lágrimas, descrevia as maravilhas que via. Ficaram especialmente fascinados com o plano que chamaram de Midgard, especialmente o mundo que chamaram de Mannheim. e os habitantes desse mundo e sua sede por conhecimento e por evolução intelectual.
Freyr e Freia não se contiveram e espalharam a notícia e suas descobertas.
Os Vanir criaram o Bi-Frost para terem contato com o povo que passaram a amar, os terrestres. A chamada terra de Midgard, compreendia todos os muitos planetas que giravam, e suas estrelas que se aglomeram e dançavam ao longo das eras. Mas eram os terrestres o povo preferido dos Vanir; por isso a Bi-Frost levava diretamente ao planeta dos terrestres: Mannheim, ou Terra, para nós.
Os Vanir fizeram contato com o povo nórdico a algumas dezenas de milhares de anos atrás e lhes ensinaram magia, náutica e agricultura.
Aos nórdicos, Freya ensinou Seidr e Freyr ensinou Galdr. Os nórdicos tiveram uma facilidade maior em aprender a arte de Freya e usaram Seidr para manter contato shamanístico com ela e seu irmão, mesmo quando os deuses estavam fora de Midgard.
Embora nunca tivessem compreendido muito bem a magia Galdr, de Freyr, eles aprenderam com Freyr a fazer as plantas crescerem mais saudáveis, recitando encantos ensinados pelo deus; Freyr tornou-se, então, para os nórdicos, o deus da agricultura e da fertilidade.
Freyr se tornou o patrono da agricultura e da virilidade para a civilização nórdica e Freya, a Deusa do Amor e da Magia.
O pai de Freya e Freyr, Niord, ficou encantado pelos mares de Mannheim. Não haviam mares tão vastos em Asgaard. Niord passou muito tempo em Mannheim navegando por esses oceanos e ensinando náutica e pesca aos nórdicos. Niord se tornou um deus dos Mares para os nórdicos. E, por extensão, dos ventos, da pesca e da caça.
Mas havia outro clã de deuses em Asgaard, engajados em obter fama, poder e riquezas, o oposto dos princípios dos Vanir – Estes eram os Aesir, que incluía todos os deuses nórdicos, agora mais populares: Odin, Thor, Loki, Balder…Antes ocupados em suas guerras com os gigantes, agora tinham tempo de sobra para mais pilhagens.
Os Aesir viram nos homens um potencial guerreiro e ambicionaram conquistar toda a Manheim, que era, e ainda é, cheia de ouro e preciosidades. Então também se fizeram conhecer pelo povo nórdico e os ensinaram a arte da guerra e contaminou-os com ambição e materialismo.
Freya ficou furiosa com os Aesir e decidiu adverti-los. Foi até Vaal-Halla, o castelo de Odin, para dar sua advertência. Com Seidr, ela se disfarçou e se fez parecer idosa e se identificava com o nome de Gullveig; nome este que era bem sugestivo pois significava: “O ouro que embriaga”.
Após ter recebido a advertência, os Aesir esfaquearam Gullveig e a queimaram; mas ela, como deusa disfarçada, sempre ressurgia. Tentaram executar Freya três vezes; incapazes de matá-la, mantiveram-na em cativeiro.
Os Vanir não toleraram esse insulto e seguiram em marcha para Vaal-Halla. Odin lança sua Gugnir sobre o exército Vanir. Thor evoca tempestades com sua Miolnir. Mas nem mesmo essas poderosas armas foram capaz de deter a fúria dos Vanir.
Os Vanir derrubam as muralhas de Vaal-Hala, resgataram Freya e a levaram de volta para suas terras que, nessa época, também ficavam em Asgard.
Odin não se dá por vencido e, depois de organizar um exército, marcha para as terras dos Vanir. Mas estes, embora fossem deuses de paz, estavam preparados para se defender de Odin e seu exército.
Ao final de muitas batalhas dolorosas de ambos os lados, uma trégua foi decidida; embora essa trégua fosse um mero eufemismo para a derrota dos Vanir. Esse acordo foi muito mais favorável aos Aesir. O resultado do acordo foi, nada menos, que o banimento dos Vanir das terras de Asgard. Assim os Aesir, agora donos exclusivos do Bifrost, a ponte que liga a terras dos deuses a Midgard, a terra dos homens, tinham acesso aos humanos e se tornaram os novos deuses majoritários.
Os Aesir transformaram os nórdicos em grandes guerreiros sedentos por sangue. Embora, lá no fundo, ainda conservavam algo da nobreza e da inocência de seus antigos deuses.
A magia do povo nórdico, que fora ensinada por Freya, foi enfraquecendo pela ambição e a violência aprendida dos Aesir. O culto aos Vanir tornou-se uma religião minoritária e perseguida, tendo sobrevivido, oculto, entre umas poucas famílias escandinavas.
Os Vanir aceitaram o distanciamento com a humanidade, mesmo desejando de coração voltarem a ter contato com a raça humana que, mais do que meros acólitos, tornaram-se seus amigos.
A lenda diz que a terra dos elfos foi presentada pelos elfos gentilmente a Freyr, quando, ainda criança, deixou seu dentinho em baixo do travesseiro. Você acreditou mesmo nessa história? Habilmente distorcida pelos Aesir para que nós, os humanos, nunca saibamos de suas guerras injustas? A terra dos elfos, Alfar, foi para onde os Vanir encontraram refúgio de seu banimento.
Os irmãos Freyr e Freya ajudaram os elfos da luz, de Alfheim a conviver com os seus irmãos obscuros de Svartalfheim. Os Vanir vivem agora em Vanaheim, nas terras élficas do entardecer, nem na escuridão de Svartalfheim, nem na luz de Alfheim. Feitos reis pelos elfos, agora os diplomáticos Vanir têm a difícil tarefa de manter a paz entre os elfos da luz e os elfos da escuridão.
Algumas vezes, os dois irmãos somem de vista por algumas semanas, e os elfos perguntam-se entre si:
“Teriam eles encontrado um meio de voltar a visitar seus amigos humanos, em Mannheim?”
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